Capítulo 13: Teoria Acerca dos Estados Físicos da Matéria, aplicada às Relações Interpessoais:

Esta teoria vem dar continuidade à vertente mais Química das nossas teorias, que se baseia na Química em si, bem como na Química das relações. ;p Divirtam-se!

Mesmo quem nunca apanhou nada de Química quando andava na escola sabe observar e concluir que existem três estados físicos diferentes da matéria: o gasoso, o líquido e o sólido.
Através desta teoria vamos tentar mostrar a relação existente entre os estados físicos da matéria e as Relações Interpessoais (R.I.P.) – embora aparentemente pareça não existir nenhuma!
Comecemos pelo estado gasoso:

è No estado gasoso as moléculas têm tendência a ocupar todo o espaço disponível, circulando livremente e chocando ocasionalmente com outras moléculas.
No caso das R.I.P. podemos observar que há indivíduos que se comportam do mesmo modo. Estes indivíduos circulam na sociedade de forma livre e descomprometida. De quando em quando (nuns casos mais, noutros menos frequentemente), sofrem aquilo a que chamamos “choques” com outros indivíduos (que se inserem no mesmo espaço por eles ocupado).
E o que são estes ditos “choques”? São aquilo que nós entendemos como sendo todas as ligações rápidas e de curta duração.
Geralmente estas ligações não implicam qualquer tipo de sentimento nobre, apenas uma atracção física que pode ser mais ou menos forte. Todavia (e isto parece ser extremamente importante frisar) nenhuma delas implica um envolvimento sério, ou sequer uma relação com futuro (se é que tem futuro algum para além daqueles minutos, horas ou dia(s)). Este tipo de ligação têm baixas probabilidades de tornar a acontecer (normalmente 2,3 vezes por gajo/gaja...). Estas ligações curtas e físicas são também conhecidas como curtes, ou as não menos famosas “one-night-stands”.

è O estado líquido é caracterizado por uma maior compressão das moléculas. Elas já não ocupam todo o espaço disponível continuando, no entanto, a ajustar-se ao espaço em que estão inseridas. A circulação das moléculas já não é feita tão à vontade e livremente como no estado gasoso, mas de qualquer modo continua a haver alguma movimentação de moléculas. Os choques ocorrem com uma maior facilidade (há uma maior probabilidade de ocorrerem choques), mas são também mais duradouros, isto é, as moléculas permanecem ligadas por mais tempo.
Transpondo para as R.I.P., podemos concluir que neste caso os indivíduos sofrem “choques” mais demorados entre eles. Dependendo do indivíduo e do tipo de ambiente/espaço em que se insere, estes “choques” podem ser mais ou menos frequentes. “Choques” muito frequentes podem denunciar uma vida amorosa instável (quer dizer... muito poucos “choques” também pode denunciar o mesmo...=/), ou apenas um melhor e alargado aproveitamento daquilo que a vida oferece!=p
Este tipo de relações são curtes mais demoradas, duradouras, ou como dizem os cotas: “namoricos de juventude”!

è Característico das moléculas no estado sólido é o facto de estas se encontrarem compactadas. Encontram-se de tal modo compactadas que não há espaço para qualquer tipo de movimento das moléculas. As moléculas encontram-se, portanto, fortemente unidas e impossibilitadas de se moverem para qualquer lado que seja. Logo, já não existem choques.
O estado sólido corresponde, nas R.I.P. àquele tipo de ligações entre indivíduos extremamente fortes. Normalmente são o tipo de ligações que já têm algum tempo e que estão para durar (ou então não...). Já existe um certo grau de cumplicidade entre os indivíduos ligados.
Este tipo de ligações são frequentemente conhecidas como “um namoro à séria” ou casamento=/.

Nota (super-importante): já com os tipos de ligações definidas queremos alertar, ou antes, relembrar que estes estados físicos podem alternar, ou seja, passar de um estado para outro. Do gasoso para o líquido, e do líquido para o sólido. Isto dá-se quando a temperatura baixa, quando o ambiente arrefece. O que realmente é o caso, se formos a ver namoros ou casamentos longos... observa-se um arrefecimento da relação.
Também se pode dar o contrário, ou seja, passar do sólido para o gasoso. Isto pode resultar no término da relação, ou numa “pausa” mais ou menos longa. Por vezes esta passagem dá-se quando o ambiente/espaço aquece súbdita e momentâneamente. Nestes casos, advertimos os caros leitores que, caso não cuide bem aquilo que tem em mãos, podem-se dar pequenos extravios na relação originários em “choques extra-ligacionais” (como extra-maritais não se aplica em todos os casos...). Estas ocorrências podem varias em quantidade, consoante o número de vezes que deixa o seu par ir desacompanhado a espaços que aquecem de repente! São, por isso, situações de alguma forma controláveis! Portanto, atenção!;p

By: Xita Inverno