As Teorias Das Xitas

Teorias maradas... malukas... estranhas... chamem-lhes o q quiserem... mas rapazes: algumas podem não ser aconselhaveis para o vosso espirito ou mesmo para o vosso ego! =P

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Capítulo 6: Ligações intermoleculares

Nota introdutória:
Esta teoria marca o início de uma nova vertente de «As Teorias».
Ao contrário da vertente mais voltada para a Biologia das relações interpessoais, esta nova teoria reflecte a vertente mais Química das relações.

Teoria das Ligações Intermoleculares:
Passemos então, ao estudo efectivo das Ligações Intermoleculares, isto é, às ligações entre moléculas.
Questionam-se vocês, e com razão (ou não…), sobre qual a relação existente entre as moléculas e as ligações que elas estabelecem entre elas, e as pessoas e as ligações existentes entre si. Ora, se analisarmos a questão com ’’olhos de ver‘‘, veremos que têm tudo a ver!
No entanto é necessário alterarmos um bocadinho a forma como olhamos para os elementos que nos rodeiam. Passamos então a olhar para as moléculas como pessoas, ou seja, comparamos as moléculas a pessoas (o que, de facto, não está muito longe da realidade visto que cada um de nós é constituído por inúmeras moléculas interligadas) e as relações entre as pessoas como ligações entre moléculas.

Teoria propriamente dita:
Consoante a sua constituíção, as moléculas podem ser apolares (moléculas que não possuem pólos positivos ou negativos) ou polares (moléculas que, devido à disposição dos seus átomos possuem um pólo positivo e outro negativo).
A teoria incidirá principalmente sobre as moléculas polares, visto que estas são as mais abundantes (embora o número de moléculas apolares assumidas esteja a aumentar…).
Como já foi referido, as moléculas polares possuem dois pólos: um positivo e outro negativo. Ora, isto nas moléculas funciona como um íman – positivo atrai negativo e vice-versa. Isto significa que, pelas leis naturais da física e da química, pólos opostos atraem-se, logo, sexos opostos atraem-se (para quem ainda não tivesse pescado a essência da questão…).
Estas ligações entre pólos opostos de moléculas pode-se fazer de diferentes formas, que variam desde o número de moléculas que participam nas ligações à forma como a ligação é estabelecida.
Comecemos pelo número de moléculas participantes na ligação:
 estas podem ser em número de dois, ou seja, estabelece-se uma ligação entre duas moléculas que pode ser mais ou menos forte, e é o que normalmente convencionamos chamar de «ligações monógamas».
 também se formam (não raras vezes...) ligações entre moléculas três a três, que podem tratar-se apenas de um ocasional «mènage à trois» ou, quando um dos elementos constituintes da ligação não está a par do que acontece no outro lado da sua cara metade, pode-se tratar de um caso de em que a visão se encontra bloqueada pelos ´´cornos``... Caso essa ligação persiste e não se trata de nenhum dos anteriores pode-se dar o caso de ou o elemento ser completamente parvo e deixar-se enganar sem se importar ou estar tão desesperadamente bloqueado visualmente que mesmo que lhe notifiquem nunca irá acreditar... São as chamadas «ligações polígamas» (parece incrível mas existem casos destes)
 em casos de extrema loucura (ou simplesmente porque lhe apetece), podem-se formar ligações entre várias moléculas, formando aquilo a que em Química se dá o nome de polímero, e que na Química das Relações Interpessoais (QRI) se pode chamar de orgia ou uma não menos comum sex party! Em Química estas ligações são normalmente muito estáveis e assim permanecem até ordem em contrário. Já na QRI, estas ligações são muito pouco estáveis, durando apenas o tempo que é necessário até o devaneio (ou momento de loucura... – fica mais fashion devaneio...lol) passar ou então até a Party acabar.
Em relação à forma como as moléculas se podem ligar, normalmente as ligações entre este tipo de moléculas é sempre feita através da atracção entre os pólos contrários e denomina-se de «ligação dipólo-dipólo», variando apenas na intensidade com que se ligam.

Breve nota às ligações entre moléculas apolares...
Acerca destas moléculas pouco há a referir, à excepção de que, como são moléculas apolares, não atraem outras moléculas naturalmente.
Para que estas moléculas se liguem a outras é necessário forçar-lhes a criação de um pólo (no caso de se tratar de uma ligação entre moléculas polares e apolares), que são as chamadas «ligações dipólo permanente-dipólo induzido», ou então (caso ambas as moléculas sejam apolares) auto-forçarem-se a criar um pólo para ´´o lado que mais lhes dá``, estabelecendo assim a ligação. São as «ligações dipólo instantâneo-dipólo induzido».
Àcerca da duração deste tipo de ligações ou do número de moléculas que nelas participam pouco podemos inferir, por não termos experiência nesse tipo de ligações.

By:
Xita Inverno